ProduçõesArtigoO Serviço de Assistência São José Operário: da assistência social à educação para cegos (1956-1963)
O Serviço de Assistência São José Operário: da assistência social à educação para cegos (1956-1963)
23 de agosto de 2022
Por: Bárbara Matoso
Fernanda Luísa de Miranda Cardoso Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) Silvia Alicia Martínez Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)
Resumo
Este trabalho se propõe a compreender o percurso e o significado social do Serviço de Assistência São José Operário, dentro de um contexto de interior do estado do Rio de Janeiro, nos anos iniciais de sua fundação, a partir de 1956, até 1963, quando implantou um educandário para cegos. Idealizado pela filha de um proprietário de duas usinas de açúcar de Campos, em conjunto com algumas mulheres da elite local, o Serviço de Assistência aglutinou as práticas da filantropia, da caridade cristã e das subvenções do poder público. Destacam-se as contribuições teóricas de Magalhães (1998), em relação à pesquisa de instituições educativas. Metodologicamente, prioriza-se a técnica da triangulação das fontes, por meio dos documentos do arquivo histórico da instituição, da imprensa jornalística e de entrevistas orais. Identificou-se uma rede de sociabilidade composta por: Estado, indústria do açúcar, alta sociedade campista, elite feminina, igreja católica e clubes de serviço.
O Serviço de Assistência São José Operário:
da assistência social à educação para cegos (1956-1963)
Fernanda Luísa de Miranda Cardoso
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)
Silvia Alicia Martínez
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)
Resumo
Este trabalho se propõe a compreender o percurso e o significado social do Serviço de Assistência São José Operário, dentro de um contexto de interior do estado do Rio de Janeiro, nos anos iniciais de sua fundação, a partir de 1956, até 1963, quando implantou um educandário para cegos. Idealizado pela filha de um proprietário de duas usinas de açúcar de Campos, em conjunto com algumas mulheres da elite local, o Serviço de Assistência aglutinou as práticas da filantropia, da caridade cristã e das subvenções do poder público. Destacam-se as contribuições teóricas de Magalhães (1998), em relação à pesquisa de instituições educativas. Metodologicamente, prioriza-se a técnica da triangulação das fontes, por meio dos documentos do arquivo histórico da instituição, da imprensa jornalística e de entrevistas orais. Identificou-se uma rede de sociabilidade composta por: Estado, indústria do açúcar, alta sociedade campista, elite feminina, igreja católica e clubes de serviço.